A gestão de transporte é um dos processos do Supply Chain (cadeia de suprimentos) e fazem parte dela as atividades pertinentes tanto às operações de inbound, que se refere à entrada de mercadoria em decorrência de compra de matéria-prima, material de uso e consumo, embalagem, transferência de produtos e outros, ou seja, entrada de produtos na empresa, como operações de outbound, referente às atividades relacionadas à entrega da mercadoria aos clientes, conhecida como, saída dos produtos da empresa.
Em tempos em que a experiência de compra por parte do cliente é quase tão importante quanto o produto em si, a gestão de transporte, que dentre as suas várias atribuições é responsável por fazer chegar ao cliente o produto adquirido, passa a ter um caráter ainda mais crítico e, por isso, deve ser gerida para além da óptica do seu custo inerente ao produto, e dessa forma, otimizar atividades promovendo fluidez e performance em suas várias etapas, até o ponto crucial de atendimento ao cliente, a efetiva e eficiente entrega.
Mas, como na sua quase totalidade, as empresas lançam mão de um ERP ( Enterprise Resource Planning) para planejamento dos recursos da cadeia de operação relacionada a sua natureza, é natural que as particularidades e especificidades de algumas áreas não sejam plenamente geridas por esse tipo de plataforma, levando ao uso de ferramentas complementares para refinar os processos, especializar as atividades e obter mais dados e de maior relevância para áreas respectivamente.
Para a gestão de transporte, diante das várias particularidades e complexidade dessa operação, é importante analisar se, no caso em questão, o ERP atende à necessidade da gestão de transporte em sua plenitude ou é o momento de integrar com um TMS - Transportation Management System.
São muitas as funcionalidades de um TMS, por isso, ao analisar a necessidade de integração de um ERP com o TMS, é relevante considerar quais atividades do transporte serão administradas por essa ferramenta.
Para isso, um levantamento detalhado da operação atual, tendo como premissa a execução no ERP ou controles manuais, pontos de vulnerabilidade e relacionamento com fornecedor, devem estar claramente mapeados para a melhor definição da solução e quais funcionalidades serão implementadas, de modo a explorar de maneira mais adequada a integração entre o ERP e o TMS, provendo uma solução que explore a melhor forma das plataformas se complementarem.
TM da SAP
Outros TMS’s
É possível integrar o SAP a TMS’s de diferentes fornecedores, utilizando diferentes tecnologias. Por meio de API'S, por exemplo, pode-se implantar soluções que operem de forma on-line e que permitam à logística acessar em tempo real as operações ocorrendo entre SAP e TMS.
Quanto ao TM da SAP, a integração com o SAP R3 ou S/4HANA é facilitada por meio de diferentes opções de integração nativas do sistema.
O mais importante na integração do SAP com um sistema de gestão de transporte não é a tecnologia utilizada para integração e nem mesmo a solução TMS a ser implementada, mas como a operação de transporte ocorrerá quando da utilização de duas ferramentas em paralelo para apoiar a logística na gestão do transporte.
Uma das principais características do SAP é o forte controle dos lançamentos financeiros e de custo de todas as operações. O mesmo ocorre com os valores relacionados ao frete.
Principalmente quanto ao cenário de outbound, esse controle pode acontecer em nível bastante fino, chegando ao item de nota fiscal. Ciente disso, é imprescindível considerar essas características para o desenho dessa integração, permitindo realizar os controles e atividades de forma eficiente em cada uma das plataformas, elevando o nível de qualidade da operação, explorando as funcionalidades da melhor forma nas respectivas plataformas, gerando dados de mais qualidade e promovendo segurança.
Quando falamos de integração com o TM da SAP é natural que esse comportamento seja mantido, mas se a opção é por um TMS de outro fornecedor é importante considerar manter o controle financeiro no SAP.
A tecnologia diariamente apresenta ao mercado consumidor novos recursos que tornam as barreiras físicas quase imperceptíveis aos olhos dos clientes, impactando diretamente a gestão de transporte, assim como várias outras operações das organizações.
Garantir que os compromissos com os clientes sejam cumpridos e as expectativas plenamente atendidas, dificulta para a empresa manter-se competitiva e torna o cenário crítico para sua saúde financeira. Todos estão conectados e integrados.
Dito isso, é imperativo que as empresas identifiquem suas vulnerabilidades, conheçam os seus números e estejam preparadas para uma operação mais orgânica em todas as frentes, inclusive a gestão de transporte.
Nesse sentido, as ferramentas disponíveis no mercado podem servir como instrumento para essa tarefa e ser o diferencial, agregando mais valor à operação. Mas, para tanto, é imprescindível uma avaliação adequada quanto a sua forma e seu propósito em conjunto ao ERP.
Certamente que, tendo a gestão de transporte ferramentas eficientes, dados relevantes e maturidade operacional, será um diferencial ainda maior, pois, terá mais capacidade de mitigar custos, ampliar receitas indiretamente, agregar valor, apoiar no crescimento sustentável e promover a satisfação do cliente, garantindo a entrega eficiente.
Em tempo, a tecnologia bem aplicada ajuda a fazer melhor o que é bem feito hoje.
A fim de que os novos benefícios da tecnologia sejam usados a favor da Gestão e da Logística para o funcionamento de uma empresa com necessidades práticas, em meio às mudanças mencionadas é fundamental que os dados de uma instituição e o seu funcionamento interno sejam superintendidos por quem é líder em
Inteligência Logística. Alinhar sua empresa ao que demanda as novas tecnologias relacionadas ao boom dessas mudanças é o que se propõe a LIT. Através dos nossos canais de atendimento iremos esclarecer nosso desenvolvimento em prol da solução que sua empresa precisa. Entre em contato conosco.